quarta-feira, 13 de maio de 2009

O Carnaval da Libertadores

Li este Texto no Blog do Torcedor do JC e tomo para mim estas palavras. Vi o jogo sozinho, em casa, pela internet, com o alarme de incêndio tocando e eu preferindo morrer queimado do que perder as cobranças de pênalti. No final era só alarme falso ou alguém querendo provar se eu era mesmo torcedor do Sport.

Abraços a todos que são meus torcedores também. E eu prometo a vocês que não ficarei no meio do caminho, eu vim pra Toronto pra vencer!


Por Felipe Vieira*

Por reveses bem menores do Sport eu já fiquei com raiva, deprimido, “resenhando” com os amigos para entender porque raios a gente tinha perdido.

Ontem foi diferente. Saí da Ilha com um orgulho danado do time e, arrisco dizer, até uma certa felicidade. Não posso dizer “sensação do dever cumprido”, pois esse time tinha condições, sim, de chegar bem mais longe do que chegou na Libertadores.

É outra coisa: a certeza de que não faltou empenho, garra, vontade, e de que estávamos ali ombro a ombro com quem quer que fosse. Se Paulo Baier perde um gol que até Roger faria, se aquele último chute de Ciro pudesse chegar milímetros de segundo antes de Marcos, isso é do futebol. Também não vou insultar a inteligência de ninguém com o surrado “pênalti é loteria”.

Cada jogo dessa Libertadores foi como um grande Carnaval, que você, ansioso, espera o ano todo para que chegue. Quando chega, eis que está você louco, sem juízo, tomando todas, pulando e cantando. Foram oito etapas desse Carnaval que parou Pernambuco e que nos colocou mais alguns degraus acima nos níveis nacional e internacional.

Cinco vitórias, um empate, apenas duas derrotas. Um Carnaval daqueles, em que você brincou, enlouqueceu, teve sua carteira roubada e tomou alguns "tocos", é verdade, mas de onde saiu inteiro e certo de que fez tudo aquilo valer a pena.

Hoje o gosto que ficou foi justamente de uma quarta-feira de cinzas onde você, levemente triste porque toda aquela orgia acabou, se lembra sorrindo dos grandes momentos e, tomando um Engov, repete para si mesmo:

“Ano que vem tem mais”

Parabéns, Sport!

* Felipe Vieira é jornalista e rubro-negro

Nota: O artigo acima implica necessariamente a opinião do dono deste Blog

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